O restaurante Chou, de comidas variadas, aberto apenas para o jantar, tem feito sucesso e formado fila de espera no bairro de Pinheiro em São Paulo. Com reserva feita, sentamos na área do jardim, pleno de verde e baixa iluminação.
Pedimos várias entradinhas para compartilhar, uma ótima opção para degustarmos diversos sabores.
As linguicinhas de porco feitas na casa com erva doce, laban e conserva de limão estavam saborosas, levemente apimentadas, contrabalanceadas pelo azedinho do laban. E as berinjelas queimadas no fogo, com burrata e confit de limão tinham um sabor e aroma defumado e a cremosidade da burrata.
Os quiabos tostados na grelha com amendoim, limão tahiti, hortelã e azeite de gergelim estavam uma delícia (até para os que não são muito fãs de quiabo), macios e nada de baba, os amendoins trouxeram crocância e tudo tinha o gostinho oriental do gergelim.
As cebolas assadas com creme fresco e queijo zola azul vieram acompanhadas de pães e eram bem adocicadas.
O risoni estava muito cremoso, com o frescor da hortelã e a textura das nozes pecans. Por fim, a batata doce assada na brasa com manteiga estava bastante doce e simplesmente desmanchava na boca.
Da grelha, escolhi a bisteca prime de porco com sálvia, manteiga e limão. Extremamente suculenta, macia, bem temperada e veio acompanhada de um molho intenso de wasabi.
Para fechar a noite, escolhemos a torta de limão e coco e o cookie apocalipse com chocolate da Maria Brigadeiro.
A bem servida torta era levemente azedinha e vinha acompanhada de laban, ainda mais azedo.
A recomendação do garçom foi de quebrar o cookie em pedaços menores e juntá-los às bolas de sorvete de baunilha da Polinésia e despejar a calda de chocolate com uma gota de café por cima de tudo. E assim fizemos. O resultado foi uma sobremesa maravilhosa com diferentes texturas e sabores, do qual se sobressai o leve amargor do café.
O serviço, apesar de gentil, foi um pouco demorado.